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em treze palavras

por Lhuna, em 20.12.13

A história de amor entre um

cavaleiro dos livros

e uma lua Lhuna.

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publicado às 17:25

Gelo

por Lhuna, em 09.12.13

Na verdade encoberta de cobertores e carícias. Nas pequenas mentiras e beijos. Beijos com veneno, beijos como os da Branca de Neve.
Branca como a neve.

Nas horas passadas sem que nada se passasse. No passar dos dias sem passar os dias. A deixar correr, sem andar. À espera. Na espera, de encontrar, naquele dia, como em todos os outros. Todos aqueles dias. Todos.

Encontrar-se. 

Ali, naquele dia. Aliados. Mais que um, mais que dois, Todos. Todos eles todos os dias. Cuidam-se. Jamais sozinhos. Jamais separados.

Se-pa-ra-dos.

Nunca. Dois toques. Retoques. Encontrarem-se. Nos dias. Nos beijos. Todos os dias. Aliados. Encontrarem-se na neve.

Puros como a neve.
Simples. 

 

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publicado às 17:39

Como o sol e a lua

por Lhuna, em 06.11.13

Como o céu e o mar.
Como eu e tu.
Como opostos.
Como amantes.
Como com dúvidas e certezas.
Como tudo e nada.

Como meio vazio e meio cheio.
Como somos.

Como seremos.

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Meras metades

por Lhuna, em 12.09.13

As metades que se medem por metades de mim.
As metades que se formam no meio de nós.

As metades que nos matam.
As metades que nos unem.
A minha metade e a tua metade.

Metade de ti que completa a metade de mim. 

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amar-te por palavras

por Lhuna, em 19.08.13

em palavras.

um dia escrevo-te num livro.

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por Lhuna, em 07.08.13

 

p.s. se por acaso contrariares as minhas ordens e vires isto, desculpa...e vamos ter problemas.

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Bruma

por Lhuna, em 05.08.13

Grava-se na pele, como se de um livro se tratasse. O medo de se perderem. De perder.
Se a noite deixasse de o ser. Se o sol não mais se visse. Deixavam eles também de viver.
Numa guerra de sonhos, em que cada tiro era um beijo. Cada chama um desejo.
Eram dois, presos a si. Assim, presos na vida. À vida.
Sem ver nada em volta, sem ver para lá de si. Viam-se aos dois só.

E o resto era apenas nevoeiro. 

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eu volto

por Lhuna, em 16.07.13

e escrevo quando voltar.

e respondo-vos quando voltar.

e volto a ser eu quando voltar.

brevemente.

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Redundâncias

por Lhuna, em 06.06.13

De como nos encontros te encontro.

E me encontro. A nós. 

Num banco de jardim.

Num banco à beira mar.

Os dois.

De como fomos. De como somos.

De como seremos.

Nestes sonhos inconscientes de um dia nada mais chegar.

De como te vejo em mim ao ver-me em ti.

A nós.

Para nunca voltar.

Para nunca acabar.

Para ser infinitamente tua.

De como em mim, vivo em ti.

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em treze palavras

por Lhuna, em 30.04.13

Dias em que amo tudo de ti,

amas tudo de mim.

Hoje não.

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"I was never insane except upon ocasions when my heart was touched"
- Edgar Allan Poe


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