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De tantas as vezes em que as palavras falharam sem realmente terem falhado, nas trocas de memórias que ainda se guardam no lado esquerdo do peito. Da dor que os assombrava no caminho para casa - equiparável e ainda assim tão diferente - dor de derrota; dor de perda; dor de medo. Dor, de qualquer das formas, dor. Tarde ou nunca se apaziguava. Letal.
E era um sem o outro, no silêncio do caminho que se abraçavam sem se tocar, nas trocas de olhares inquietos. Eram um sem o outro á noite, quando a lua caía sobre eles.
Eram os dois juntos se aquela dor algum dia cessasse. Cessou eventualmente, quando os dois pulsos deixaram de se ouvir num silêncio sepulcral daquelas que antes tinham sido vidas.