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Casa assombrada

por Lhuna, em 06.04.19

Que te tornes um fantasma no meu sótao. Daqueles que sussurram ao ouvido de noite as palavras que nunca ouvi acordada.

Dizem que do outro lado se vê o que de mais belo há no mundo. Pois a minha visão está turva e os meus ouvidos surdos. 

Que nos leiam as cartas, que nos atirem os búzios. Que te chamem à meia noite. 

Se fores um fantasma, leva-me também.

publicado às 22:20

Há seis anos neste dia

por Lhuna, em 18.03.19

Faltaram-nos sete minutos do American History X.

Começamos uma história de amor.

Hoje, neste dia, escrevo aqui as saudades de nós.

publicado às 17:47

em treze palavras

por Lhuna, em 19.12.18

dás-me, os altos mais altos

mas

deste-me, os baixos mais baixos

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e então contaram-me

por Lhuna, em 17.12.18

que há um mundo onde só se vê a lua, ou só se vê o sol.

fosco

por Lhuna, em 15.12.18

Este blog escreveu-se sozinho, de todas as vezes que se abria mais uma fenda no músculo mais importante que guardo em mim. 
São raras as vezes que aqui volto para contar coisas felizes, e mantive este método durante anos, e anos...e anos. Escrever aqui quando só via névoa funcionou sempre como uma espécie de terapia. Escrevo para me ajudar a pensar. Escrevo porque me deixo dizer palavras que a voz não sabe.
Já não estranham vocês as publicações a meio do dia, ou a meio da noite. Não questionam as poucas palavras, nem a falta de espinha dorsal. Não o fazem porque só assim me conhecem, e eu gostava de dizer que sou mais do que isto. Mas, pouco mais serei.
Este blog escreveu-se quando o coração estava tão apertado que achou que fugir do meu peito era a única solução. E assim se manteve, até relaxar o suficiente e voltar à sua forma original.
Sempre fui mais honesta com os outros do que comigo, sempre fui mais transparente aqui do que em qualquer sítio do mundo. Escrever é a minha forma de pensar, e eu não o faço tantas vezes quanto deveria. 
Escrevo aqui podem já adivinhar porquê. 

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se das vezes que falo sozinha

por Lhuna, em 13.12.18

viesse para aqui escrever, este blog seria mais habitável.

- Lhuna que fala sozinha

publicado às 12:23

autobiografia

por Lhuna, em 10.12.18

As pessoas são histórias e eu não sei palavras suficientes para conta-las.

Plural

por Lhuna, em 09.10.18

Falar aos outros sobre ti, é guardar para mim todos os nossos nós.

Em treze palavras

por Lhuna, em 30.09.18

porque cuidaste

sempre de mim

até quando me

(des) cuidei de ti,

amor.

 

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publicado às 00:44

em treze palavras

por Lhuna, em 08.09.18

encontros à meia noite.

trovões silenciosos.

o som ensurdecedor do mar.

de ti.

 

 

publicado às 22:31



"I was never insane except upon ocasions when my heart was touched"
- Edgar Allan Poe


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