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Que te tornes um fantasma no meu sótao. Daqueles que sussurram ao ouvido de noite as palavras que nunca ouvi acordada.
Dizem que do outro lado se vê o que de mais belo há no mundo. Pois a minha visão está turva e os meus ouvidos surdos.
Que nos leiam as cartas, que nos atirem os búzios. Que te chamem à meia noite.
Se fores um fantasma, leva-me também.
Faltaram-nos sete minutos do American History X.
Começamos uma história de amor.
Hoje, neste dia, escrevo aqui as saudades de nós.
dás-me, os altos mais altos
mas
deste-me, os baixos mais baixos
que há um mundo onde só se vê a lua, ou só se vê o sol.
Este blog escreveu-se sozinho, de todas as vezes que se abria mais uma fenda no músculo mais importante que guardo em mim.
São raras as vezes que aqui volto para contar coisas felizes, e mantive este método durante anos, e anos...e anos. Escrever aqui quando só via névoa funcionou sempre como uma espécie de terapia. Escrevo para me ajudar a pensar. Escrevo porque me deixo dizer palavras que a voz não sabe.
Já não estranham vocês as publicações a meio do dia, ou a meio da noite. Não questionam as poucas palavras, nem a falta de espinha dorsal. Não o fazem porque só assim me conhecem, e eu gostava de dizer que sou mais do que isto. Mas, pouco mais serei.
Este blog escreveu-se quando o coração estava tão apertado que achou que fugir do meu peito era a única solução. E assim se manteve, até relaxar o suficiente e voltar à sua forma original.
Sempre fui mais honesta com os outros do que comigo, sempre fui mais transparente aqui do que em qualquer sítio do mundo. Escrever é a minha forma de pensar, e eu não o faço tantas vezes quanto deveria.
Escrevo aqui podem já adivinhar porquê.
viesse para aqui escrever, este blog seria mais habitável.
- Lhuna que fala sozinha
As pessoas são histórias e eu não sei palavras suficientes para conta-las.
Falar aos outros sobre ti, é guardar para mim todos os nossos nós.
encontros à meia noite.
trovões silenciosos.
o som ensurdecedor do mar.
de ti.